sábado, 14 de agosto de 2010

DESQUALIFICADOS X MERCADO PROFISSIONAL

Assisti uma palestra por esses dias sobre Qualidade no Mercado de Trabalho. É um assunto no qual todos já ouviram em programas da Tv, em palestras, nas empresas, ou em órgãos educativos. Porém, lamentavelmente existem ainda milhares de pessoas empregadas mas não sabem a missão da empresa, seu papel na empresa, seu objetivo lá dentro e para que está valendo o esforço de seu trabalho, e assim terminam fazendo seu trabalho "nas coxas", como diz o ditado. Não espere tudo cair nas suas mãos, vá atrás e descubra qual a missão na empresa, defenda esta missão, não fale mal da instituição em que você trabalha, batalhe, ouça mais, não passe informações desnecessárias, não crie círculos de fofocas, estude sempre, se atualize, depois questione qual possibilidade de um progresso nesta instituição, analise o mercado. A competitividade bate na porta das empresas todos os dias. Se um funcionário destratou de alguma forma o cliente (deixar de responder um e-mail, demorar para dar retorno, fugir das responsabilidades, etc) você o perde, pois existem vários outros concorrentes de olho na sua falha, até na sua falha, ele conquista seu cliente.

Estamos em um mundo concorrido, onde aqueles que são funcionários mais ou menos, estão sendo barrados. O mercado hoje, exige funcionários no mínimo bons, e de preferência muito bons para atuarem nas empresas, indepentente do cargo. As revoluções industriais nos trouxeram progressos. Com a quarta revolução industrial, na qual estamos ingressando neste momento histórico, é mobilizado as ciências da vida, sob a forma da revolução tecnológica. Ou seja, o mundo precisa de profissionais qualificados, que sejam profissionais e gostem do que façam! Por isso, a sua mente não deve parar, seu pensamento deve ser sempre aberto, pois o que temos razão hoje de manhã, está sendo desatualizado hoje a noite. Considerando tudo isso, a situação está precária no conceito "funcionários capacitados". Não é simplesmente ter um diploma na mão, pois isso, já não é mais novidade. Abra o jornal, e analise se é difícil achar anúncios como este:" precisa-se de pessoas formadas, dinâmicas, de visão, com iniciativa e que saiba trabalhar em equipe". É isso que o mundo pede. Eu adoro analisar as pessoas, e partindo deste princípio, achei interessante a análise do mercado de trabalho voltado aos funcionários. São detalhes simples para que se mantenha uma boa qualidade profissional, mas ainda se encontram pessoas e pessoas por aí.

Exemplo? Atendimento ao público: Lojas. Quantas vezes você já pisou em uma loja em que a atendente esteja sentada, mascando chiclete, lendo revista? E além disso, é que pra ela sair desta posição, você precisa dar um sinal de que chegou, como um " cof cof " básico. Aí sim, ela fecha a revista, e lhe diz: " Pode falar" ou "Fala moça". Olha, por muitos e muitos anos eu fui tolerante a este tipo de atitude, mas enquanto formos tolerantes, a pessoa continuará a agir assim, com má vontade, mal gosto, desapego, desanimo. Então, eu sempre tomei a seguinte atitude: Eu respiro fundo, sorrio e digo "Bom dia! Tudo Bem?!? " e faço um silêncio do tipo " estou esperando você responder" e ao ela dizer bom dia e com dificuldade sorrir, eu digo o que preciso, o que busco naquela loja. Mas hoje, já não hajo dasta forma. Ao ver uma atendente nesta situação, mostro minha cara de frustrada a vendedora, e digo " deixa pra lá ", virando as costas e saindo da loja. Isso vai trazer a própria vendedora uma vergonha de sua atitude, ela vai saber aonde errou, pois assim como me lamentei a ver a forma em que ela me atendeu, ela vai lamentar ver a minha posição em relação a atitude dela. Agora, me digam: estamos vivenciando a 4º revolução industrial, em meio ao mundo disputado, e ainda existem profissionais deste tipo? Não faz sentido. É necessário que se desenvolva a capacidade de atenção para os pequenos privilégios que se oferecem a cada momento de sua vida, principalmente no campo profissional.


O consultor Max Gehringer, no qual admiro bastante diga-se de passagem, lançou na rádio CBN, sete dicas para você ter a base de como ser um profissional de qualidade no mercado de trabalho:


Primeira dica:
Não faça inimizades no trabalho. O seu inimigo de hoje pode ser o seu chefe amanhã.

Segunda:
Quando você ouvir uma crítica a algum colega, nem concorde, nem discorde. Apenas aponte algo positivo que o criticado tenha. Empresas gostam de quem consegue enxergar o lado bom das situações.

Terceira:
Se você apresentou um trabalho e ele foi elogiado, tire uma cópia e guarde numa pasta. Essa pasta será o seu melhor currículo e um dia você precisará dele.

Quarta:
Sempre peça conselhos a seu chefe direto. O seu futuro na empresa começa pela aprovação dele.

Quinta:
Concentre-se nos resultados. Mesmo que você tenha idéias brilhantes para melhorar a empresa, o seu foco deve estar 100% no objetivo que lhe foi passado.

Sexta:
Preste atenção ao tipo de pessoa que é elogiada pelos superiores. Esses funcionários são os modelos internos de desempenho e de comportamento.

Sétima:
Jamais questione o seu salário. Não peça mais dinheiro; peça mais oportunidades.




Grande Max ! Essas dicas devem ser lidas e entendidas na memória. É interessante também pesquisar sobre dicas e vídeos na internet, pesquisar livros específicos para se dar bem no mercado, se manter atualizado sempre, acompanhar palestras sobre atitudes positivas e negativas em seu emprego. Assim, poderá ter uma visão de como é importante seu comportamento e ser um bom representante de sua empresa no mercado profissional, independente de seu cargo.



Sucesso sempre !


Ana Laura M. Sanchez

2 comentários:

  1. - Pode falar.
    - Oi, boa tarde! busque por favor, aquele sapato, número 36, na cor preta.
    - Aquele de saltinho? Custa R$ 192,00, aquele..
    - ...e daí? Vai trazer ou quer que eu busque?

    Essa semana isso. Ou seja, casos verídicos de falta de educação profissional.

    Bjs!

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  2. Belo post.
    É preciso refletir sobre como estamos agindo no trabalho sempre,não só por este,mas tambem pelas pessoas que estão a nossa volta.
    Abraços

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