sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Empregos, empregados & afins

por Ana Laura Sanchez

O que você quer ser nos próximos anos? Quais são suas metas? Você gosta do seu emprego? Qual seu tempo de "validade" nele? Você se acomoda no cargo ou procura oportunidades? Você se preocupa realmente com a empresa que atua? E a empresa, se preocupa com você? Essas perguntas aparentemente simples, desenterram conflitos internos das pessoas que atuam no mercado de trabalho. 90% das pessoas que converso sobre, não tem meta no emprego, 30% gosta realmente do trabalho, e para quase todos, a visão da empresa sobre eles é "um a mais, um a menos". Existem pequenas empresas preocupadas com o colaborador, ou destratando o colaborador. Assim como grandes empresas que não auxiliam suas filiais. O que fazer? O que buscar?

Existe uma discrepância entre profissão x formação. Lamentavel ver o mercado com profissionais formados, capacitados, admitindo emprego de cargo que nem precisaria de curso superior. E ao contrário também, pessoas sem curso superior ou sem visão de negócio, assumindo cargo de liderança sem saber lidar com gestão de pessoas. O(a) funcionario(a) está admitido(a) mas no qual poderia estar sendo melhor aproveitado(a) no cargo que houvesse mais vantagens tanto para a empresa quanto para o(a) profissional. Por isso pessoal, crie seus objetivos e voe!

Não tenha medo de definir seus passos, trace suas metas e faça do local que atua, o melhor lugar de se trabalhar do mundo. Se você está nele, é porque achou que foi melhor para você. Não trabalhe com insatisfação, converse quando as coisas não estão bem, abra o jogo. Existem vários tipos de empresa: identifique se trabalha em uma conservadora, sem inovação, sem utilizar criatividade dos colaboradores. As vezes sua infelicidade vem disso: estar na empresa errada. Os modelos atuais, seguem mais as linhas da geração. Você pode encontrar pessoas das duas gerações (X e Y) principalmente em ambientes de trabalho. Abaixo uma planilha para entender mais sobre as gerações:



 Lembrar que cada grupo tem o seu perfil (junto com pontos positivos e negativos) pode ser boa saída para equilibrar os relacionamentos e ajudar a integrar as pessoas, facilitando o convívio de todos.

Compartilho com vocês o texto de Max Gehringer: 

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.

REGRA número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela, vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas, a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.

Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 2000 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2010.

REGRA número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

REGRA número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.

Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.

Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória. E segundo ditado popular (bem popular mesmo):
"Os amigos vêm e vão, os inimigos se acumulam..."
"Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações; Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos; Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter; Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino".


Vamos buscar mais conhecimento e criar objetivos em nossas vidas. Precisamos melhor administrar nossa cultura, analisar o mercado, definir o que é certo e errado em seu comportamento profissional: excesso de conversa paralela, fazer corpo mole, o modo de se vestir, sua postura em relação a internet, etc.  Precisamos AUMENTAR a qualidade de vida melhorando nossa disposição, como? quando exercitamos por 30 minutos ou mais, nosso corpo produz uma substância chamada "beta endorfina" que produz uma sensação de tranqüilidade e de bom estar. Quando se está atravessando momentos difíceis, o exercício físico, seja ele qual for, nos ajuda a atingir uma sensação de bem estar e calma.

E finalizo com essa frase curta, mas cheia de significado: na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências.

Otima semana!

Até mais!

Ana Laura Sanchez 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Deus não se discute, se AMA

por Ana Laura Sanchez

JOGADORES DO SANTOS SE RECUSAM A ENTRAR EM CENTRO ESPÍRITA PARA AÇÃO BENEFICENTE

Independente da religião, time, cor, classe de cada um, você vai aplaudir a lucidez desse Pastor da Igreja Batista. Parece mentira, mas foi verdade. No dia 1°/abr/2010 o elenco do Santos F.C. foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral. Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou.
Entre estes, Robinho (26 anos), Neymar (18), Ganso (21), Fábio Costa (32), Durval (29), Léo (24), Marquinhos (28) e André (19), todos ídolos super-aguardados.
O motivo teria sido religioso: a instituição era o Lar Espírita Mensageiros da Luz, de Santos (SP), cujo lema é Assistência à Paralisia Cerebral. Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram.
Dentro da instituição os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22), Edu Dracena (29), Arouca (23), Pará (24) e Wesley (22), que conversaram e brincaram com as crianças.


Eis que o escritor, conferencista e Pastor ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista da Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto "No Brasil, futebol é religião", transcrito abaixo.

No Brasil, futebol é religião - Por Ed René Kivitz
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.


Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.


A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.


Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Alá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.


E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com "d" minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.


Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.


Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.




Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.


Ed René Kivitz

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Sonho Possível

por Ana Laura Sanchez


Minha história real, com fotos reais dos acontecimentos. Solteira, 24 anos, na esperança do homem dos sonhos. Sim, a idade já não era de uma adolescente, mas os sonhos eram. Nunca deixei de acreditar que encontraria a pessoa que harmoniosamente entraria no meu coração. E quando menos esperei....

Em um barzinho, na quinta feira 28/04 deste ano, estava com amigos e uma amiga, no qual expressei meu profundo desejo de encontrar um Gentleman, sem pressa porém muito me interessaria. Esses homens, são carinhosos, educados, bem humorados, atenciosos, mas extintos no mercado. Todos estavam de deboche das caracteristicas que havia determinado para alguém seguir a meu lado na vida. E diziam que chegaria sim, em cavalo branco e tudo mais. Outro disse que a mulher que esperou esse homem, morreu sentada no banco. Isso não é novidade, mas pra mim era um desafio, eu tinha total consciencia.


discussão no barzinho: "Ana! não existe um homem Fiel e Simpático, ou é um ou é outro" me diziam os amigos.

No outro dia a noite, a amiga que estava comigo no bar, me ligou, e me surpreende dizendo que havia achado a tampa da minha panela, que não sabia como não havia pensado nisso antes. Um homem gentil, esforçado, bem humorado, dedicado, solteiro, inteligente, de opnião. Claro, achei que estava com mais um deboche. Mas no longo da conversa, vi que ela estava falando sério, e fiquei a pensar quem poderia ser, pois ela informou que ele perguntava de mim, que me admirava. Desliguei e mergulhei em pensamentos "será mesmo possível? Deve estar brincando". Mas continuei na mesma, e como havia combinado com ela, fomos Show do Paralamas no sábado.

Chegando no show, estavamos animadas, rindo, papeando, e tirando fotos. Adoro muito os Paralamas, essa banda fez parte da minha infância, juventude e também nesse meu início da fase adulta (tempo, tempo, tempo.. alguém segura ele!). E, chegou no show também, um amigo da Jo, no qual já o conhecia dos churrascos da vida, e a muito tempo não o via. Apesar de pouco ter conversado com ele, me lembro só de coisas boas. Ele nos cumprimentou, e ficou no canto, enquanto a gente pulava ao som de " ahhh meu Deus era tuuudo o que eu queria, eu dizia seu nome não, me abandonee.." (Meus Erros). Essa foto abaixo, ele que tirou, não quis sair pois odeia foto.

No Show (as meninas - eu no meio e a cupida Jo, do meu lado esquerdo)

Após o show, foi proposto de irmos a alguma balada, mas loiras da extremidade da foto, tiveram compromisso. Já o trio central, concordou junto ao Henrique de fazermos algo. Ele se aproximou de mim, e começamos a conversar sobre como estava a vida do outro. Relembrei de como ele era bacana, e conversar com ele me trazia uma sensação muito confortável. E nós quatro seguimos, no mesmo carro, a uma baladinha da cidade. Chegando lá, fomos nos adaptando ao ambiente, papeando, fofocando, cantando, dançando, e risos não faltavam. Estiquei em uma conversa com ele, enquanto as morenas dançavam alguma música sertaneja juntas. Falamos sobre empregos, sobre viajar, sobre o mercado brasileiro, sobre relacionamento, sobre planos, sobre sonhos.

Aí sim fui surpreendida - Elas terminando de dançar, se juntaram conosco e nesse papo, embarcamos sobre a arte de se relacionar. As duas são bem resolvidas em relação a isso: não pensam em um relacionamento estável e nem em filhos. E respeitei mas discordei, dizendo que possivelmente pensem assim por não conhecerem ainda alguem que tocou o coração delas. E, em um surpreendente comentário, Henrique disse (mais ou menos nessas palavras):



" Ah, não é assim. Isso é relativo, você pode encontrar alguém quando menos esperar e querer planos e sonhos com aquela pessoa. Eu fui a vários locais, conheci várias pessoas diferentes nos países que fui, cada uma com sua característica, mas por todos esses anos, não vi mulher mais bonita que a Ana Laura, não só físicamente mas é algo diferente, sempre comentei da admiração que tenho por você com a Jô... né Jô?"




Uauuuu! Para quem não estava presente, pode soar como um xaveco a mais. Mas para nós, que estavamos ali presentes, olhando nos olhos dele, sentimos o quão sincero isso era pra ele, e a forma como ele colocou. Elas sorriram admiradas, e eu cai na real: "hmm, então é dele que ela comentou no telefone"! Essa situação sem dúvidas, acendeu uma fagulha no meu coração. Fomos todos em outro ambiente curtir o som. Eu estava me sentindo anciosa e um tanto nervosa pra tratar tudo isso de forma natural. E enquanto cantavamos com a banda, ele se aproximou e perguntou " muito abuso eu te dar um beijo?" e eu, respondi "Não digo abuso, mas seria precoce..." E ele se desculpou e disse que jamais queria balançar a amizade por conta disso. Eu nunca fui a favor de primeiros beijos em baladas, acho que não é a mesma coisa. Cheira algo que não vai durar. Pode ser um "pré conceito" ruim que tenho na cabeça, nesse caso em exclusivo, me senti no fundo arrependida, mas sentia que se tivesse que ser, seria de qualquer jeito!


Fomos embora, ele simpático, centrado, bem humorado, e disposto com seus 28 anos. Neste dia, dormi na casa da Jo, no qual embalamos num papo, que só se encerrou com o dispertador as 7:00am tocando! Sim, não dormimos!! Conversamos muito sobre como a vida depende de decisões, cada uma com suas desilusões e com seus sonhos... e eu disse que gostaria que ainda houvesse continuação nessa história, senti algo diferente. E na segunda-feira a noite, recebi uma ligação... era ELE ! E continuei sentindo aquela sensação de anciedade, um sentimento inédito dentro de mim. Ele me convidou pra um jantar na quarta-feira (04/05). Eu aceitei. 

A terça e a Quarta-feira, fiquei em contato via e-mail com a Jo e as amigas mais próximas (Daniela, Michele, Ariane, Sheyla, Mel) anciosa pelo encontro e pegando dicas de qual roupa ir! Me sugeriram social, eu tentei mesclar um despojado com social. Coisas de adolescente, não? Aquela anciedade de imaginar o que ele está pensando, esperando de mim? Como será o encontro? Procurei me acalmar, e nas noites, com fé agradeci a Deus antes de mais nada, a possibilidade de estar sentindo uma expectativa diferente nesse encontro.

Giardino - Piracicaba: Clima agradável, um vinho maravilhoso e uma cia pra lá de especial...
Ele chegou em casa para me buscar as exatas 19:59hs (pontualíssimo esse caboclo) sorridente, com um perfume marcante, ele abriu a porta do carro para mim. Inicialmente por esses detalhes, me deparei com um Gentleman que esperei, como ele também estava se deparando com a pessoa que esperou encontrar um dia. Fomos a um restaurante muito aconchegante, tranquilo no qual rendeu uma longa conversa, sobre a vida e os pensamentos de cada um. Saimos de lá, e seguimos a um barzinho mais despojado, onde o nosso primeiro beijo aconteceu. Não foi um beijo comum, sabe quando dizem que escuta sininhos quando você encontra a pessoa ideal? Pois é, ouvi esses tais sinos. Ao terminar o beijo, olhamos um pro outro sorrindo, ele passou a mão no meu rosto, eu o abracei forte, e disse: " Viu, como vale a pena esperar? Que delícia estar com você!" E ele me dizia: " É verdade que você existe? que está aqui comigo?" Era irradiante nossa felicidade de estarmos ali, juntos!!



Ou Seja, a nossa sensação tanto no abraço, no beijo, ou no olhar, foi a mesma! A energia foi maravilhosa, os detalhes dele, fizeram toda a diferença. SIM ! Existe homem sincero, fiel, amoroso, divertido, dedicado, esforçado em uma pessoa só. Claro que ele tem seus defeitos, é teimoso... mas amo os defeitos também. Pois esses defeitos não nos prejudica diretamente. Todo ser humano tem defeito. Assim como meus defeitos são suportáveis a ele! Graças a Deus, hoje sei que o amor existe. E é tão grande, que cobre a nossas famílias que se adoram, a nossos amigos que estão nos apoiando.



Meu amor e nossa cupida








E quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração? Com amor, informamos que dia 04/05/12, no dia de nosso primeiro encontro, estaremos casando !
 
Se existe felicidade Perfeita... eu não sei. Sei que com você sou completamente feliz!!

Então acredite no seu sonho! O pensamento e as palavras tem muita força em nossas decisões. Nós nos tornamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos, como dizia O pequeno principe. Se cativar esse amor sempre, serei responsável por ele, e o mesmo dele por mim. Desejo muito amor a todos e agradeço aos leitores, seguidores e a todos meus amigos até mesmo os de longe, que estão sempre presentes comigo.

Beijo!

Ana Laura

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Mundo X 7 bilhões de pessoas

por Ana Laura Sanchez

Chegamos aos 7 bilhões genteeee.... o crescimento da população mundial nas últimas décadas foi rápido sim, mas impulsionado especialmente por uma maior expectativa de vida - a média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950. A velocidade de aumento populacional começa a diminuir de ritmo, entretanto, graças a taxas de natalidade cada vez menores. Depois de a população crescer até 2% ao ano na década de 1960, a taxa de aumento do número de pessoas no mundo está se estabilizando em metade disso.  Segundo a previsão mais atual da ONU, vão ser necessários 14 anos para que surja mais um bilhão de pessoas no mundo, e a população mundial só deve chegar a dez bilhões de pessoas no fim do século!


Por *Eduardo Daher




Em 1900, na Europa Ocidental, desenvolvida, as pessoas morriam, em média, aos 40 anos; na Alemanha, a expectativa de vida era de 37,2 anos. Os brasileiros nascidos nesse período tinham, segundo dados do IBGE, a esperança de viver somente até os 32 anos. De acordo com o historiador inglês Thomas Kirkwood, da Universidade de Newcastle, hoje, a cada dia a expectativa de vida aumenta em cinco horas. A média de vida no Canadá e no Japão supera 80 anos. No Brasil, vive-se até os 72,5 anos - as mulheres até os 76,2 anos.


Ou seja, o planeta precisou de quatro bilhões de anos, desde o início da vida no Planeta, para alcançar, no ano da descoberta do Brasil, a população de 400 milhões de habitantes. Pois bem: quem nasceu em 31 de outubro de 1936 - apenas para ficar no ano de estréia do filme de Chaplin -, portanto, hoje com 75 anos de idade, testemunhou a população multiplicar em três vezes e meia, saindo dos então 2 bilhões de pessoas para os 7 bilhões agora reverenciados.


Se tal indicador de qualidade de vida deve ser comemorado, é certo que o cenário em 31 de outubro de 2020 preocupará nossos filhos e netos quando analisarem a população, segundo projeções da ONU, de 8 bilhões de habitantes e, em 2050, quando terá alcançado 9 bilhões. Joel E. Cohen, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, lança a pergunta no título de seu livro How Many People Can the Earth Support? De fato, dois problemas se acentuaram de forma dramática - e devem se constituir o ponto central de reflexão no dia de hoje. Um deles é o atual cenário econômico.


O que assusta o mundo é o fato das atuais crises ter eclodido nos Estados Unidos, em 2008 - o que colocou, de acordo com o historiador Eric Hobsbawn, em xeque o seu papel de líder mundial da economia de mercado - e, este ano, na até então historicamente sólida Europa. Como é freqüente nas crises modernas, é preocupante que essas começam na órbita do mercado financeiro e, logo em seguida, se deslocam para causar estragos na esfera da economia real, isto é, da produção bens e dos serviços: comércio, indústria e agropecuária. Contudo, apesar da dimensão da crise, o tema que tem prevalecido refere-se à agenda ambiental.


Em junho do próximo ano, o Brasil sediará o encontro Rio+20, marcando os vinte anos de realização do Eco 92, no Rio de Janeiro. Todas as preocupações com o meio ambiente mais do que se justificam; os alertas cumprem papel mobilizador; mudam cabeças de pessoas, partidos políticos, empresas, instituições e governos. Mas é preciso notar que o aquecimento global se deve à atividade humana moderna, de acordo com o documento final do Painel sobre Mudanças Climáticas, da ONU, a COP 15, ano passado: o crescimento do PIB per capita e da população foram determinantes do aumento das emissões globais durante as últimas três décadas do século XX. Por isso, insistir no falso dilema "preservar ou desenvolver" leva a outro equívoco, muito mais grave: o empenho pouco decidido, de governos e sociedades, diante do sofrimento daqueles que não têm o que comer - uma, em cada sete pessoas. Ou, 1 bilhão de famintos, entre os 7 bilhões de habitantes alcançados ontem.

 Danica May foi eleita pela ONU como habitante de numero 7 bilhões do planeta

Na verdade, conservar a natureza e o desenvolvimento socioeconômico são rumos urgentes e complementarmente possíveis. A resposta está na agricultura moderna - seja a chamada familiar ou a de grande escala - quando ambas aliam os manejos sustentáveis à imprescindível eficiência tecnológica. Estudo da Universidade da Pensilvânia concluiu que a produtividade do trabalho no Brasil caiu 15% nas três últimas décadas. "A exceção é a agricultura, cuja produtividade teve grandes avanços no Brasil", destaca José Alexandre Scheinkman, economista de Princeton. É também a conclusão de estudo da Embrapa: entre 1970 e 2010, o preço real dos alimentos caiu pela metade, graças à revolução tecnológica levada ao campo.


São conquistas que tornam estranhas, hoje, manchetes de jornais de algumas décadas atrás. "Pode faltar pão no estado; farinha só dá até agosto" (Folha de S. Paulo, 04.07.1960). Ou seja, o que avançou extraordinariamente não foram as máquinas sobre áreas nativas, e sim a produtividade de alimentos nas mesas dos brasileiros e do mundo. Eduardo Daher, 61, é economista pela FEA/USP, pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP e diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef

Ass. Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF

sábado, 8 de outubro de 2011

SHOW GAN - em LIMEIRA !

Você conhece o Gan?
Começa venda de ingressos para show inédito do GAN
em Limeira!

por Ana Laura Sanchez





A musicalidade envolve. E direciona o público segundo um plano muito bem traçado. O show começa a la anos 70, com Alegre Evolução e aquela galera vestida de Nos Embalos de Sábado à Noite. A seguir Busca mantém o clima disco, que vai se dispersando com a balada de Eu Venci e o rock de Subindo até Você. Aí chega o momento mais intimista, com Sou seu Anjo, Tudo É Amor, Reparação e a apoteose de Nova Luz, que termina soando como alguma peça de Mozart.

Do meio pro fim, o DVD é predominantemente pra cima, com espaço para o rock, o pop e o reggae. Provando, a cada faixa, que é possível sim fazer uma Arte Espírita envolvente, que fale uma linguagem atual e leve o espiritismo sem pregação. Sem dúvida alguma, um salto adiante na consolidação dessa arte ainda nascente que os espíritas estamos aprendendo a fazer!
 

O DM-USE (Departamento de Mocidade da União das Sociedades Espíritas) trará para Limeira no dia 12 de novembro, sábado, o show inédito do GAN – Grupo Arte Nascente. O evento será às 20h no Teatro Vitória. O GAN, que é de Goiânia, comunga da filosofia de que o importante são as atitudes e não a religião, motivo pelo qual sempre voltou suas apresentações.

A entrada custa R$ 10,00 (ingresso) ou R$ 25,00 (camiseta + ingresso) e podem ser adquiridas nas casas espíritas de Limeira, no Teatro Vitória e na Banca de Livros Espíritas Luz e Saber, localizada na praça Dr. Luciano Esteves. Lembrando que o dinheiro é utilizado para somente cobrir despesas da banda e revertido para atendimento assistencial a pessoas carentes.

Outras informações podem ser obtidas na Banca, pelo telefone 3441-1314
Sobre o GAN

O GAN foi fundado em 1988, com o objetivo de defender e valorizar a vida através da arte. Sua formação inicial tinha 10 jovens espíritas. Atualmente, o grupo é uma ONG (organização não-governamental) que conta com o auxílio de 40 voluntários, nas funções de artes cênicas, artes visuais, música, oratória etc.

Entre as campanhas já realizadas, estão a de conscientizar jovens e pais quanto aos perigos das drogas, desestimular a prática do aborto e conscientizar jovens e pais acerca da sexualidade precocemente ou mal desenvolvida.


Em 22 anos de trabalho, o GAN já apresentou inúmeras músicas, peças teatrais, danças e palestras educativas em centros espíritas, escolas, presídios e congressos de todo o Brasil. O grupo ainda possui no currículo uma apresentação internacional, em Miami (EUA). São 4 CDs gravados e um DVD.




 Espírito de Arte:
Arte para Transformar o Espírito.

Não perca este maravilhoso show!
segue a dica! Até mais,

Ana Laura

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

STEVE JOBS - despedida a uma mente brilhante

por Ana Laura Sanchez

Oi pessoal !

Tivemos a perda do grande Steve Jobs, neste ultimo dia 05/10. 
Fica na história, este Zen-budista: a melhor invenção da vida, nas palavras do Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Discurso de Steve Jobs na formatura da Universidade de Stanford ( 2005 )‏


Você tem que encontrar o que você ama


Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.


Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.


Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”


Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.


Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.


Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.


Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.

Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.


Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.


Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.


E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.


Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].

Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.


A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.


E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.

Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.


Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Minha terceira história é sobre morte.



Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.


Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.


Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.

Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.

Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.


Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.


O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.


Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.


Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.


E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.

Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.

Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.

Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:

“Continue com fome, continue bobo.”


Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.


Obrigado.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O uso da criatividade no processo de negociação

Qualquer cenário de negociação é um local de tensão e pressão, por mais que possamos estar acostumados a negociar e ocorrem dos dois lados. Somos competitivos, pois desde criança fomos formados para ser o primeiro, termos a melhor nota, e há aqueles que foram criados com o lema: “ para ganhar é preciso fazer o outro perder”, para viver é preciso matar, “viver é trabalhar um leão por dia”.



Fomos criados na ambigüidade, tais como: cooperação – competição, verdade- mentira, curto – longo prazo, preto – branco, para ganhar é preciso que alguém perca.


Negociar faz parte da nossa vida, desde os povos primitivos. Viver é negociar.


Negociar é um processo de alcançar objetivo (s) através de acordo em situações que ocorrem pensamentos divergentes e convergentes. O que importa é levar ao segundo pensamento.


Exercício de pensamento divergente e convergente, como também aplicação de Técnicas Criativas de Problemas poderá facilitar no ato da negociação criativa, já que negociar é resolver problemas, administrar conflitos, etc.


A criatividade no processo de negociação favorece a flexibilidade, melhor aproveitamento da diversidade e a conciliação de situações opostas, encarando e conduzindo a negociação a favor de ambas as partes.


Pensar no processo ganha- ganha diria que é uma inverdade, sempre envolve dinheiro, interesses, status. O que podemos pensar é no processo de conciliação entre situações que muitas vezes colidem, e buscarmos um denominador comum, onde o processo de perda e ganho seja mais equilibrado e a criatividade possa favorecer o surgimento de uma terceira opção, ou resposta, e que esteja de acordo entre ambas as partes.


Hoje, para obter sucesso é necessário, além do conhecimento técnico, a habilidade para solucionar problemas, relacionamento, lidar com a diversidade o que implica na utilização da capacidade criativa, sendo pró – ativo e quebrando paradigmas.


A pessoa pró – ativa e criativa possui uma postura sempre firme em relação aos diversos problemas que enfrenta, não só no mundo corporativo, como também na sua vida particular. Ela não quer fazer parte do problema, mas sim da solução, não quer ser mais uma no meio de 2 mil e sim busca seu diferencial, move-se ao longo do tempo, ou seja, pensa sobre o que acontecerá com o seu trabalho daqui a um certo tempo.


A destruição mental de tudo que já existe é condição primordial para iniciar o processo criativo. Grande parte do nosso pensamento é reativo: respondemos à uma necessidade, resolvemos problemas, superamos dificuldades, destinamos pouco tempo para a pró-atividade.


Podemos observar que os argumentos dos negociadores são basicamente os mesmo, tais como: temos qualidade, preço, distribuição, tradição, etc. O uso da criatividade poderá favorecer numa mesa de negociação pelo o argumento do negociador fugindo do convencional , garantindo de maneira firme e convincente a validade do que está sendo tratado.


Vivemos num contexto muito agitado e por vezes robotizado . A pausa criativa poderá ser a mola propulsora para o hábito pró-ativo, a ociosidade poderá facilitar a geração de idéias, embora recentemente, durante um programa de treinamento, um participante alegou ser mais criativo em momentos sob pressão, relatando situações vivenciadas numa mesa de negociação, trazendo idéias criativas e produtivas.


Negociadores criativos são flexíveis, sempre estão abertos e criam a novas alternativas, muitas vezes melhor do que as propostas iniciais na negociação, mesmo porque já colocou-se no lugar do oponente, aumentando o nível de argumentação.


A criatividade favorece enxergar o que todos enxergam, mas visualizando coisas diferentes , transformando riscos em oportunidades, identificando algo a mais do que o cotidiano, favorecendo contornar objeções ,agindo pro- ativamente.


Negociar não se aprende lendo e sim fazendo.Para a criatividade não existe erros e sim ensaios. A aprendizagem através dos erros e acertos é fundamental tanto para a criação quanto para negociação.


Nos programas de treinamentos Criatividade em Negociação, praticamos jogos e simulações tendo como referencial a prática do desenvolvimento do pensamento divergente e convergente, assim como exercícios de Analogia Inusual, favorecem estabelecer conexões com situações que, no primeiro momento, parecem antagônicas, assim como, praticamos as etapas de Solução Criativa de Problemas. Estas estratégias favorecem abrir a mente dos participantes e a quebra de modelos mentais.


O ponto de partida inicia-se nas fases de negociação já conhecida por todos.






Vou apresenta-la de maneira sistematizada, embora na prática as fases ocorrem em conjunto.






1- fase – Informações


O ponto de partida é buscar informação do produto, mercado, local, sinais do mercado, clientes potenciais, conhecer as necessidades, identificar e provocar oportunidades, e não somente considerar o que há para ser vendido como também o que os clientes necessitam. É preciso saber as fraquezas e os aspectos fortes do negociador, do oponente as e da sua pessoa, reconhece as objeções. Colocar o chapéu do oponente passa a ser fundamental.






2. fase- Criação


Nesta etapa muitas vezes o caos está instalado e as grandes desordens mentais são construtivas, pois neste momento poderá ocorrer a criação tendo como referencial a fase 1. Fantasma do passado não consegue resolver os problemas atuais. Fazer as coisas da mesma maneira, nem sempre garante resultados diferentes. A falta da imaginação é e em grande parte responsável pelos conflitos, onde as partes se recusam a imaginar o que o outro faria, pensariam ou podem sentir.


Praticar o pensamento divergente, convergente, estabelecer analogias para aumentar o argumento, poderá ser uma estratégia favorável, nesta etapa.


Tenha uma idéia, e depois, pense: se não tivesse essa qual outra teria, vá buscando mais de uma resposta para cada pergunta. Pense: o que poderá ser substituído, qual a equivalência e assim por diante, sempre gerando várias respostas. Isso é inovar, é utilizar da criatividade tornando-o competitivo.






3 fase- decisão- conciliação


A figura do Consultor de Negócio passa a ser colocada em pratica em conjunto com o oponente. A escolha a decisão poderá favorecer o surgimento de uma terceira opção através do escutar o oponente, embora somente escutar não garanta a resolução da negociação, somente resolve quando os interesses são opostos, campo este fértil para o negociador criativo.






4- fase – implementação


As pessoas agem como se desconhecessem as diferenças, normalmente não praticam o que dizem. Todo o processo acima foi por água abaixo. Surge novamente a necessidade de ser criativo negociando com fornecedores e comprador através de estratégias persuasiva. A criatividade no processo de negociação envolve o ato de escutar, criar, conciliar, decidir e finalmente administrar, tendo como referencial a visão dos dois lados. O desenvolvimento da percepção do negociador, favorece a visão geral e específica do cenário de negociação, assim como facilita a intuição, analogias e argumentação. Cada vez mais a importância de pensar diferente, gerar idéias, enxergar oportunidades. Num mundo cheio de estímulo isso passa a ser fundamental para a sobrevivência das pessoas e das organizações. Ser versátil no mundo das negociações favorecem o pensamento criativo e mudar rapidamente enquanto é possível, identificando o momento de parar ou de continuar.


Estimular o músculo da criatividade é fundamental. Mas só exercitar não adianta é necessário agir. Considerando uma economia globalizada, aumenta a necessidade de pensar criativamente e agir estrategicamente.






“No mundo dos negócios e na vida em cada problema, ocorrem oportunidades para serem desvendadas.”






Maria Inês Felippe
Coordenadora dos cursos de MBA em Gestão Estratégica de T&D

quarta-feira, 13 de julho de 2011

13 de julho - Dia Internacional do Rock!

Mas porque 13 de julho?


Foi no dia 13 de julho de 1985 que um cara chamado Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, organizou aquele que foi sem dúvida o maior show de rock da Terra, o Live Aid - uma perfeita combinação de artistas lendários da história da pop music e do rock mundial.
Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).
  



Os shows traziam um elenco de megastars, como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, entre outros, alcançando uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Ao contrário do festival Woodstock (tanto o 1 como o 2), o Live Aid conseguiu tocar não somente os bolsos e as mentes das pessoas, mas também os corações.


No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando "Amazing Grace", com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho "eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego
e agora consigo ver". Este show marcou também a única reunião dos três sobreviventes da banda Led Zeppelin, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, com a presença ilustre de Phil Collins na bateria.
No final deste show, Mick Jagger e Tina Turner juntos, cantando "State of Shock" e "It's Only Rock and Roll", com Daryl Hall, John Oates e os ex-integrantes dos Temptations, David Ruffin e Eddie Kendrichs fazendo os backing vocals. Foi realmente um momento único na história do ROCK!


O Live Aid conseguiu em 16 horas de show acumular cerca de 100 milhões de dólares, totalmente destinados ao povo faminto e miserável da África. Isso é a cara do ROCK AND ROLL!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sem paciência - sem essência

por Ana Laura Sanchez

Com certeza você já conheceu (se não, vai conhecer) aquela pessoa que nasceu de mal com a vida. Em meio a tantos acontecimentos diários, nos deparamos com várias situações que nos causam desconforto, ou tensão, ou stress. E nessas horas, descobrimos como estamos em relação a nós mesmos. Até onde anda sua paciência? Aonde ela está ligada a sua educação? Não é porque passo por um momento tenso no meu dia, que preciso faltar com respeito com o próximo. Isso é humano, momentos de pico de tensão.


Porém estou tratando aqui dos impacientes, que se tornam difíceis de digerir nos ambientes que o cerca, seja no trabalho, em casa, na sociedade. Pessoas que explicam uma vez, a segunda já está com tom de voz elevado - como que impondo a você, que é um burro. Intolerável a falta de educação de pessoas que não sabem lidar com momentos difíceis ou inusitados. Postei no alge da revolta uma frase no Facebook, dizend oque odeio pessoas intolerantes, estupidas, sem paciencia. E adivinhe? em 3 minutos, 4 pessoas haviam curtido meu post. É uma visão só minha? Negativo, é uma realidade que passo e que muitos conhecidos também sentem. Recebi um e-mail excelente, de palavras certas do Arnaldo Jabor, no qual me fez realmente refletir. Perca 60 segundos, e reflita também, para que quem sabe, antes de perder a paciência, você possa respirar, e ver que a vida é muito bela pra se perder em mesquinharias.

PACIÊNCIA (Arnaldo Jabor)



Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...


Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.


Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que


lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...E o bem comportado executivo?


O "cavalheiro" se transforma numa "bestaselvagem" no trânsito que ele


mesmo ajuda a tumultuar...


Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento,o jeito do


chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, omarido uma "mala sem alça".


Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.


O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.


Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei acabeça, inconformado...


Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.


Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.


A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada


vez mais em alta.


Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?


Qual é a finalidade de sua vida?


Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.


E você?


Onde você quer chegar?


Está correndo tanto para quê?


Por quem?


Seu coração vai agüentar?


Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?


A empresa que você trabalha vai acabar?


As pessoas que você ama vão parar?


Será que você conseguiu ler até aqui?


Respire...


Acalme-se...


O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência.


Otimo Fim de semana !