quinta-feira, 15 de março de 2012

Do silêncio ao Tormento...

Hi everyone!

Peço desculpas pela minha ausência! Amo este blog e jamais o abandonarei, estou meio afastada mas no próximo post, vocês saberão o motivo, e espero que me compreendam... tchan tchan tchan tchaaaan.. aguardem!

Este poema que acho maravilhoso, vem nos mostrar como nosso Mundo, feito pelo nosso perfeito artista, criado do Silêncio ao Tormento dos dias atuais.. tormento bom, no sentido de nossa evolução necessária de cada dia.

Antes tudo era silêncio...



Nem vida, nem cores


Apenas um turbilhão


Amargo sem sabores.


Tomado em absorto respiro

Rompe-se o tenso silêncio


Onde antes nada havia


Letras puras Ele pronuncia.






Haja! Primeiro verbo dito


Pelo patriarca das palavras


Num lampejo gramatical


Surge o som que exige.


Luz de seu corpo espiritual.






Rompe-se a confusão


E tudo passa a ter vida


O claro virou dia


E noite, a escuridão


Mas ainda tudo era turvo


Pois nada ainda havia.



Quando num relance mágico


Haja novamente surgiu


As águas se separaram


Em cima chamou de céus


Em baixo chamou de mar.



O Patriarca das palavras


Queria um lugar para ficar


E descansar de todo alvoroço


Foi quando novamente diz.




Haja porção seca para pisar


A isso chamou de terra


Onde tudo pôde brotar


Bons frutos, frutificar.






Tudo foi sendo criado


Numa bela diversão


Brincando com as palavras


Dando a elas ação.



Patriarca das palavras


Foi criando e pintando


Através dos verbos


Céus, terra e mar.



Criou as pessoas,

Para a vida compartilhar


E desfrutar a paz


De sua companhia


E através das palavras


À brisa da tarde, conversar.



O Patriarca fez o último ato


Ensinou bem mais precioso


Bem mais que verbos ou atos


Deu versos de amor


Em forma de vida e harmonia.



Antes de tudo findar


Suas últimas palavras ditas


Tudo isto é belo e bom


Obra perfeita de um artista.





Descansa Patriarca


Em meio à luz serena do dia


Depois dessa bela brincadeira


Sonha em paz novamente


Com a beleza da poesia.


(Thiago Azevedo)


Beijo na ponta do nariz!

Ana Laura