segunda-feira, 14 de março de 2011

Desumano Mundo Humano

Muitas vezes me pergunto: aonde está o humanismo? Está ficando raro encontrar os seres  H U M A N O S , aquele humano que não só olha, mas enxerga a pessoa ao seu lado. Que cultiva um bom sorriso, que apesar das dificuldades do dia a dia, não descarrega no próximo. O essencial é invisível aos olhos. O sentimento humano não pode ser extinto.

O humanismo não é uma escola de pensamento, mas sim um aglomerado de diversas correntes teoricas. Em comum elas têm o enfoque humanizador do aparelho psíquico, em outras palavras elas focalizam no homem como detentor de liberdade, escolha, sempre no presente. Traz da filosofia fenomenológico existencial um extenso gabarito de idéias. Foi fundada por Abraham Maslow, porém a sua história começa muito tempo antes. A Gestalt foi agregada ao humanismo pela sua visão holística do homem, sendo um importante campo da Psicologia, na forma de Gestalt-terapia. Mas foi Carl Rogers, um psicanalista americano, um dos maiores exponenciais da obra humanista. Ele, depois de anos a finco praticando psicanálise, notou que seu estilo de terapia se diferenciara muito da terapia psicanálitica. Ele utilizava outros métodos, como a fala livre, com poucas intervenções, e o aspecto do sentimento, tanto do paciente, como do terapeuta.

Deu-se conta de que o paciente era detentor de seu tratamento, portanto não era passivo, como passa a idéia de paciente, denominando então este como cliente. Era a terapia centrada no cliente ( ou na pessoa) Seus métodos foram usados nos mais vastos campos do conhecimento humano, como nas aulas centradas nos alunos, etc. Apresentou três conceitos, que seriam agregados posteriormente para toda a Psicologia. Estes eram a congruência (ser o que se sente, sem mentir para si e para os outros), a empatia (capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de entender seu sentimento), e a aceitação incondicional (aceitar o outro como este é, em seus defeitos, angústias, etc.).


Erik Erikson, também psicanalista, trouxe seu estudo sobre as oito fases psicossociais, em detrimento às quatro fases psicossexuais de Freud, onde todas as fases eram interdependentes, e não necessariamente determinam as fases posteriores; para ele o homem sempre irá se desenvolver, não parando na primeira infância. Viktor Frankl, com sua logoterapia, veio a acrescentar os aspectos da existência humana, e do sentido da vida, onde um homem, quando sente um este vazio de sentido na vida, busca auxílio pois não se sente confortável em viver sem sentido ou ideais. Diz também que eventos muito fortes podem adiantar a busca pelo sentido da vida. Tais eventos podem criar desconforto, trauma intenso, mas podem criar um aspecto de fortaleza no indivíduo. Maslow trouxe, para a psicologia que havia fundado, estes autores, agregando, ainda seus estudos sobre a pirâmide de necessidades humanas.

Para ele, as necessidades fisiológicas precisam ser saciadas para que se precise saciar as necessidades de segurança. Estas, se saciadas, abrem campo para as necessidades sociais, que se saciadas, abrem espaço para as necessidades de auto-estima. Se uma destas necessidades não está saciada, há a incongruência. Quando todas estiverem de acordo, abre-se espaço para a auto-realização, que é um aspecto de felicidade do indivíduo. Esta é hoje a terceira grande força dentro da psicologia.

O ser HUMANO
Quando HUMANO for
Entenderá HUMANAMENTE
O que a HUMANIDADE espera
Um mundo mais HUMANO

Beijos na ponta do nariz,

Ana Laura

O Essencial está no coração...


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,

esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.


É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres


e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.


É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir


e que se manifesta nas situações mais prosaicas,


quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.


É uma elegância desobrigada.


É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.


Nas pessoas que escutam mais do que falam.


E quando falam,


passam longe da fofoca,


das maldades ampliadas no boca a boca.


É possível detectá-las nas pessoas


que não usam um tom superior de voz.


Nas pessoas que evitam assuntos


constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.


É possível detectá-la em pessoas pontuais.


Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,


é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação,


não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando


e só depois manda dizer se está ou não está.


É elegante não ficar espaçoso demais.


É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.


É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.


É elegante retribuir carinho e solidariedade.


Sobrenome,


jóias,


e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.


Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,


a estar nele de uma forma não arrogante.



Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.




Um beijo na ponta do nariz...




Lembrando: Educação enferruja por falta de uso.


Ana Laura