segunda-feira, 14 de março de 2011

O Essencial está no coração...


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,

esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.


É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres


e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.


É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir


e que se manifesta nas situações mais prosaicas,


quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.


É uma elegância desobrigada.


É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.


Nas pessoas que escutam mais do que falam.


E quando falam,


passam longe da fofoca,


das maldades ampliadas no boca a boca.


É possível detectá-las nas pessoas


que não usam um tom superior de voz.


Nas pessoas que evitam assuntos


constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.


É possível detectá-la em pessoas pontuais.


Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,


é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação,


não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando


e só depois manda dizer se está ou não está.


É elegante não ficar espaçoso demais.


É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.


É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.


É elegante retribuir carinho e solidariedade.


Sobrenome,


jóias,


e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.


Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,


a estar nele de uma forma não arrogante.



Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.




Um beijo na ponta do nariz...




Lembrando: Educação enferruja por falta de uso.


Ana Laura

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