O evento que move todos os países por uma bola de futebol, se inicia no dia 11/06. Penso no dia que conseguirmos comover o mundo por uma causa mais útil, como um multirão Anti-miséria, ou uma doação mundial de alimentos aos países emergentes, ou até mesmo uma entrega de brinquedos à zilhões de crianças que nunca tiveram um e vivem como tivessem vida de adultos. Mas vamos ver o lado bom da Copa. Mesmo com todos problemas enfrentados atualmente, o Mundo é envolvido com essa "manta" futebolística, e pouco se fala, inclusive do sofrimento que a África do Sul sofreu com o Apartheid, em 1948.
Estava assistindo uma matéria no Jornal Nacional, em que Fátima Bernardes visita um museu em Joanesburgo, e já na entrada sentimos a opressão que os negros foram forçados a vivenciar: uma porta anunciando "entrada para brancos" e outra com " entrada para negros". Todo o Museu é envolto por atitudes racistas, para que os visitantes tenham vaga noção de como foi difícil o sofrimento passado pelos negros.
Graças a representantes do movimento anti-Apartheid, sendo uma das figuras principais o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandella, que por essa luta, passou por vários desafios: em 1964 foi até condenado a prisão perpétua, e foi libertado, e anos depois, preso novamente. Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 20/06/1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!". Por essa grande revolução, Mandella recebe várias premiações por seu movimento pela Paz e Igualdade.
Fiquei feliz por saber que a Copa, esse evento fervoroso [que faz todos torcerem pela própria Nação, todos unidos em uma só voz] será em um País que conquistou a transição para uma ordem democrática sem segregação e que merece bravamente ser reconhecido. É bom que esse povo, que ainda permanece com vestígios precoceituosos, possam ter alegria e entusiasmo, a partir dessa Copa. Considerando que aumenta a lucratividade relacionadas a hotelaria, comércio e melhoria pro cenário africano.
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Agora, vamos voltar ao Brasil, meu Brasil brasileiro.
Nosso querido Brasil, que acolhe a todos, que nasceu com uma mistura de raças, com diversas culturas, rico financeiramente (em dinheiro? sim. Tanto que sem saber aonde colocar, está sendo enfiado em cuecas, meias, etc.). Os jogos do Brasil na Copa da África vão parar parte do país, diz o site do G1 hoje. Estou achando legal torcermos por esses jogos, eu adoro a Copa por conta disso, sentir todos em uma só voz. Mas por outro lado, me chateia ver que o futebol não enriquece a educação. Pelo contrário, deixa de escanteio. Esse cartaz acima animadinho com a bandeira, " Brasil: Is da Best " querendo dizer " Brasil: Is the Best ", ou seja "Brasil: O melhor " em inglês. Está escrito errado? Sim, e assim como escreveu sem atenção em inglês, quem dirá em português ! Aliás, quem dirá cantando o Hino Brasileiro!
Por falar em Hino, tivemos um contratempo no amistoso Brasil X Zimbábue. O som de nosso hino, tomou outro rumo, além da saia justa que é colocar jogadores CANTANDO na maioria errado nosso Hino, o ritmo ficou fora. Outra bola fora com nosso Hino foi a Vanuza, que não entendemos até hoje porque se embolou inteira, detonando nossas margens plácidas, que infortúnio aquilo. Mas não estou aqui pra condenar !
Estou pra comemorar, e torcer pelo nosso País na Copa e o nosso povo não tome cartão vermelho no português, que não sejam expulsos desse mercado competitivo, e que saiam da reserva e venham jogar com força, determinação o reconhecimento de sua nação, aproveitando a deixa da célebre frase de nosso governo atual:
BRASIL, um País de todos.
Até Mais !
Ana Laura M. Sanchez
A primeira imagem que lembro de Nelson Mandela é de quando ele foi liberto na África do Sul. carregado nos ombros pelo povo, meu pai me explicou tudo pelo que ele passou. Eu pensei. "Nossa... como as pessoas podem se odiar só por causa da cor?" Eu lembro de ser bem novo (não sei quanto) e lembro que meu pai comemorou bastante neste dia.
ResponderExcluirVocê falou de uma série de problemas sociais que ocorrem no mundo e que, infelizmente, não mobilizam as pessoas como uma Copa do Mundo, por exemplo... Infelizmente a sensação de pertencimento é bem menor quando falamos do problema alheio. Ainda existe grande resignação da parte das pessoas para aceitar que sua ajuda, por menor que seja, faz, sim, a diferença. Pode ver. Pergunte para qualquer um se não gostaria de ajudar, por exemplo, as vítimas dos deslizamentos de Niterói e te responderão "Sim, claro, mas que diferença vai fazer se eu ajudar?". Formar organizações de bairro, tentar organizar grupos para distribuição de alimentos, ensinar adultos como voluntário em uma escola ou mesmo ensinar algum esporte para crianças é transformar a sociedade em que vivemos. Porém, só vai acontecer com aqueles que conseguirem entender que seu papel é parte de um todo e que faz, sim, diferença. infelizmente este não é o pensamento médio da humanidade, mais preocupada com seus próprios infortúnios do que com os dos outros.
Beijo na ponta do nariz.
Anáááá ! Está de parabéns ! Não desista nunca mais de escrever, foi muito bem colocada sua interpretação da Copa, é como penso, o mundo reclama da miséria, e todos patrocinam um evento esportivo, que não alimenta nem emprega pessoas efetivamente. Bjim Bjim ! Sú
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