por Ana Laura M. Sanchez
De volta a programação normal! Estava por uns dias afastada deste cantinho, por forças maiores.
Estou mudando de ares! (profissionalmente dizendo) e já me inspirei neste tema.
Pessoas passam, e levam um pouco de nós, e nós guardamos um pouco delas. Cada local de trabalho tem suas histórias, suas dificuldades, suas lutas, seus esforços e bons momentos. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. Existe a 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
No meu ver, não existe " Nós somos uma família". Empresa não é família! Empresa é Empresa e nossa família é nossa família. Passamos por um importante processo no qual esse tipo de pensamento foi aniquilado: Revolução Industrial. Ela nos trouxe processos que estão ligados diretamente aos avanços tecnológicos e a concientização de que os operários precisam de direitos e não de favores. O respeito aos colegas de trabalho tem que ser criado dentro da empresa, no qual deve-se seguir as políticas determinadas e saber que cada pessoa tem sua vida, seu modo de pensar. Por isso, saem tantas dificuldades de relacionamento interno. Profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso se trata, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
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Estas três dicas, foram dadados pelo Max Gehringer - Administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, que nos faz refletir em mais um comentário brilhante.
Seja a peça que as empresas necessitam. Evite intrigas, não dê motivos, faça sua parte com dedicação.
"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem conseqüências."
Beijo na ponta do nariz,
Sucesso a todos nós!
Ana Laura M. Sanchez
Boa sorte na nova empreitada :)
ResponderExcluirWilliam